Tire do meu pescoço esta mão invisível
Que me sufoca gradualmente
Angústia inocente de um motivo-sem-porquê
E todas as consequências da dura realidade gelatinosa
Decorridas do momento atual de nossa vida difícil
Na qual tudo o que fazemos é reclamar
Enquanto o Sol se pões diante de nossos olhos
E através de nossas intrigas mesquinhas
Prendo-me a algo que não possa me segurar
Para ser levado sem saber ao fundo e ao longo
O tempo é minha barreira de sal
Aquela que meu coração ferido não consegue atravessar
03/2009
(Poema de D. Joe)
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